O que fazer em Salvador: o que ver, onde ficar, comer e beber

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O que fazer em Salvador: o que ver, onde ficar, comer e beber

Dona de uma energia vibrante, Salvador é cultura, arte, música e história. Reunimos neste post dicas de o que fazer em Salvador em 12 horas

Explorar Salvador é viver o presente e ao mesmo tempo embarcar em uma viagem ao passado. É berço histórico do Brasil que fala, né? É um museu a céu aberto! O seu legado está presente em suas ruas e em seu povo. E quando o tema é a sua importância na cultura afro-brasileira? Aí é história pra séculos… Viajar para Salvador é renovar as energias. Passar pelo bambuzal do aeroporto e sentir a brisa no vento na cara é, pra mim, chegar trabalhado no axé. Essa Bahia é massa demais, meu velho!

Reuni neste post dicas de o que fazer em um dia em Salvador, um roteirinho que fiz recentemente antes de cruzar a Baía de Todos os Santos para tirar uns dias de férias em Boipeba.

Onde ficar em Salvador: Casa Versace

A primeira coisa que você terá que programar para Salvador é: reservar a sua hospedagem na Casa Versaceclica aqui para ver o perfil da casa no Booking e aqui para ver a nossa experiência por lá. Que lugar! Bom gosto, requinte, decoração meio minimalista, meio rústico tropical. A casa está localizada no bairro de Santo Antônio além do Carmo, colado no Pelourinho. É para começar a viagem com o pé direito!

Máscara no rosto, álcool gel na mochila e muita atenção ao tocar em objetos e não entrar em aglomeração, hein? 😉

O que fazer em Salvador: Pelourinho

A Casa Versace está a três minutos a pé do Pelourinho, e foi por lá que iniciamos o nosso dia. Rolê básico: Fundação Casa de Jorge Amado, lojinhas, igrejas, praças e paramos na igreja e convento de São Francisco. Se o calor estiver brabo, tome um sorvete na Le Glacier Laporte.

O bairro do Pelourinho está situado no coração do centro histórico mais conhecido do nosso país. Possui um conjunto arquitetônico colonial barroco brasileiro preservado e integrante do Patrimônio Histórico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Devido a pandemia, os ensaios do Olodum, que geralmente acontecem aos domingos e terças, e os Filhos de Ghandi, que ensaiam nos meses que antecedem o carnaval, estão suspensos. As lojinhas, bares, restaurantes, museus, teatros e igrejas encontram-se em funcionamento, embora com limitações de horários e visitantes.

Do Pelô seguimos para a Feira de São Joaquim. Partiu rolê raiz!

O que fazer em Salvador: Feira de São Joaquim

O que é que a baiana tem? Tem de tudo! E tudo está lá na Feira de São Joaquim. A maior feira livre de Salvador é uma loucura para quem gosta de feira. Dezenas de labirintos dão vida aos sons, cheiros, cores e sabores de uma Bahia autêntica e histórica.

Localizada na Cidade Baixa, entre a Baía de Todos os Santos e a Avenida Oscar Pontes, a feira funciona todos os dias das 5h às 17h. Anota o endereço: avenida Frederico Pontes, s/n. Comércio, Salvador. Ouvi falar que aos domingos acontece ali perto, no píer, o Samba da Feira. É a partir das 10h e é grátis. Anotei aqui para a minha próxima ida à Salvador.

Onde comer e beber em Salvador: moqueca no Solar Boteco

Pedimos dicas para uma amiga soteropolitana de onde comer uma boa moqueca em Salvador, e a indicação foi certeira: Solar Boteco. Localizado na frente do Solar do Unhão, o lugar é simples, tem comida boa e cerveja gelada. Após o almoço fomos ao MAM, que infelizmente está em obra – meu lugar favorito em Salvador. Moqueca check, hora de ir para o próximo point da lista: Casa de Yemanjá, no Rio Vermelho. Logo depois do almoço descemos a escadaria para apreciar o visual da praia da Gamboa.

Segue endereço: Solar Boteco – Avenida Lafayete Coutinho, 8. Dois de Julho, Salvador.

O que fazer em Salvador: Casa de Yemanjá

Em uma esquina à beira mar do bairro Rio Vermelho encontra-se a Casa de Yemanjá, ponto de partida da famosa procissão do dia 2 de fevereiro – dia da Mãe das Águas. Durante todo o ano a casa funciona (em um anexo em sua lateral) como ponto de venda de peixe fresco, e turistas podem visitar o interior pela manhã até o início da tarde. A casa estava fechada, mas ainda assim valeu a ida até o local.

E para fechar a bateção de perna do dia seguimos até a Casa do Rio Vermelho: a casa/museu de Jorge Amado. <3

O que fazer em Salvador: Casa do Rio Vermelho

Dica imperdível! Se for para priorizar algum dos lugares mencionados nesse pequeno roteiro, visite a Casa do Rio Vermelho. A casa/museu do casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai abriga cômodos cheios de histórias. São mais de 30 horas de vídeos e projeções contando sobre a vida do casal, que receberam no local visitas ilustres como Pablo Neruda, Tom Jobim, Dorival Caymmi e Simone de Beauvoir.

A casa foi comprada em 1960 com dinheiro da venda dos direitos do livro “Gabriela, Cravo e Canela”, para a MGM. No Livro “Casa do Rio Vermelho”, publicado em 2002, Zélia conta a história vivida pelo casal quando residiu no imóvel. As cinzas de Jorge e Zélia Gattai estão depositadas no jardim.

Funciona de terça a domingo, das 10h às 16h. Ingressos R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Quarta-feira é dia de gratuidade para todos. Rua Alagoinhas, 33. Rio Vermelho, Salvador

Maiores informações no site: casadoriovermelho.com.br.

Onde comer e beber em Salvador: Poró Restaurante & Bar

Voltamos para a Casa Versace e a noite ~ apenas atravessamos a micro rua ~ e chegamos ao Poró Restaurante & Bar. O restaurante é repleto de artes de artistas baianos, como as pinturas do soteropolitano TarcioV (@tarciov). Do menu, diferentão, criativo e contemporâneo, ficamos apenas com as entradas: pasteizinhos recheados de carne de fumeiro com banana da terra e mix de queijos com alho poró, mini hamburgueres com cebola caramelizada, alface, queijo coalho, acompanhado de catchup de goiaba e molho wasabi e para fechar fomos no clássico dadinho de tapioca, que acompanhou um saboroso molho de acerola picante.

Anota o endereço! Rua do Carmo, 13. Pra facilitar a vida: clica aqui para ir direto pro endereço deles no Google Maps.

Finalizamos o dia no Poró.

Salvador é surpreendente. Uma cidade que respira história, arte, cultura, música, sabores, energia boa e axé. Volto logo, SSA! E claro, com mais calma para ver tudo com o tempo que cada lugar merece. Me aguarde.

Dicas extras:

Casa Castanho – café da manhã & brunch. Rua Alexandre de Gusmão, 57, Rio Vermelho. Instagram: @casa.castanho. Não fui por falta de tempo. Ficou para a próxima.

Restaurante Dona Mariquita – Cozinha Patrimonial da Bahia. Rua do Meio, 178, Rio Vermelho. Instagram: @donamariquita

Na volta de Boipeba, antes de seguirmos para o aeroporto, buscamos no Google onde almoçar e encontramos em um post do Ricardo Freire, do Viaje na Viagem, o Dona Mariquita.

O Dona Mariquita é uma viagem de sabores às origens da Bahia. Aberto desde 2006, o restaurante resgatou em seu menu as comidas típicas regionais e centenárias servidas nas feiras livres da Bahia. Comida de rua. Comida de raiz.

Eliane, chef e proprietária, resgata receitas e ingredientes originais, trazendo do recôncavo os mariscos, sementes e folhas, mesclando as influências indígenas, africanas e sertanejas na busca do verdadeiro sabor da história do seu povo.

Tivemos a sorte de almoçar na mesa ao lado de Eliane, no qual puxamos um papo que durou mais de uma hora. Um trabalho com propósito, original, de resgate. Difícil de se achar hoje em dia e bonito de ver. Não deixem de ir. O bobó de camarão é dos bons.

Roteiro detalhado do nosso Salvador fast-day-tour:

9h30 às 10h30: Pelourinho

10h30 às 12h: feira de São Joaquim

12h às 13h30: almoço no Solar Boteco

13h30 às 14h: Praia da Gamboa

14h às 15h: Casa de Yemanjá

15h às 16h: Casa do Rio Vermelho

16h às 18h: caminhando pelo Rio Vermelho

20h: Poró Restaurante & Bar

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Mais que uma hospedagem, a Casa Versace é uma experiência!

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